segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Ah, o Facebook!!!

Todo mundo ama o Facebook! Ou não. A gente reclama também. Uns não querem ver propaganda política, outros querem. Uns ameaçando exclusão de quem postar aquele assunto que o desagrada (é, eu sei, eu sei, já fiz isso), outros proclamando que "o Face é meu , eu posto o que quiser". Levanta a mão aí quem nunca torceu o nariz pra alguma coisa que apareceu no seu monitor. Isso me lembra um texto que eu li no blog Byte Que Eu Gosto (http://blog.bytequeeugosto.com.br/o-facebook-ta-chato-mas-nao-tanto-quanto-voce/). Desde então passei a remover algumas pessoas, bloquear outras, esconder alguns históricos.

E bem fácil excluir um contato do seu Facebook. Ou não! Saiba que em alguns casos, você acaba sendo excluído de todo o resto da vida da pessoa e pode até acabar em morte (veja aqui: http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2012/02/09/homem-mata-casal-depois-que-filha-foi-excluida-como-amiga-no-facebook-430839.asp). Ui! E tem aqueles que nem ligam, mas entre o preto e o branco há muitas nuances e você pode não conseguir escapar de uma delas como, por exemplo, levar uma indireta online.

Falando nisso, indireta é o que há no Facebook. Sim! E ninguém precisa escrever mais nada. Inventaram aquelas imagens com uma foto bem produzida (ou não) e uma frase. Pronto! Você está fadado a ver o negócio pelo menos umas 5 vezes na sua timeline, pois não basta curtir, tem que compartilhar. E o pior, aquelas imagenzinhas normalmente vem acompanhadas daqueles erros de português. Trocar "mas" pelo "mais" é o mais recorrente.

A reclamação anda tão grande que eu tô até desejando ser invejada, mal falada e odiada quanto alguns dos meus contatos. Acho que sou a pessoa mais feliz que eu conheço, ou não, devo ser a mais tapada (o que no final dá no mesmo). Sério! Ou então sou a mais infeliz, pois não sirvo pra que falem mal de mim (risos)...

Mas ... MAS, porém, contudo, entretanto, todavia ... há dias, olhando para os últimos posts da minha timeline, fiquei tão feliz com meu "Feice". SIM! Tenho reunidas nele pessoas tão queridas de várias fases da minha vida. Colegas do primário e até minha professora da 4ª série, colegas do ginásio, 2º grau (sim, estou usando a nomenclatura daquele tempo - na maioria das vezes me sinto orgulhosa da idade que tenho), do Jornalismo, da pós e tantos que conheci há pouco ou algum tempo e também deixaram impressões na minha vida. Tios, primos, os parentes ganhados com o casamento. Amigos da igreja, da academia, da escola das crianças, da escola de música.
Já pensei em abandonar o Facebook, como fiz com o Orkut. Mas por enquanto meu perfil permanece, pelo menos até que o Google+ não tome seu lugar.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Um sábado na varanda

No primeiro sábado de 2012 nossos inquilinos saíram e não voltaram. Pensamos que dariam uma voltinha rápida, mas aparentemente não iriam voltar. Não ficamos preocupados, eles nos pagaram muito mais do que merecemos. Estou falando do feliz casal de canarinho escolheu uma das vigas de nossa casa para fazer seu ninho.

O papai canarinho cantava muito do muro, parecendo chamar sua companheira para a lida. Ela saía do ninho e juntos voavam, talvez em busca de alimento para os pequenos. Isso se repetia várias vezes ao dia. Eis que naquele sábado seus dois filhotinhos alçaram o que talvez tenha sido seu primeiro voo.

Somente tivemos esta oportunidade porque escolhemos curtir o dia. Ficamos em casa, cuidando de nossas coisas, limpando o quintal, tratando das plantas... tendo atividades recreativas salutares em família. Foi um primeiro sábado memorável. O dia estava lindo e todos reunidos sem compromissos. Perfeito!

Arrisquei repetir: "se fizéssemos isso com mais regularidade seríamos mais felizes". A frase foi dita pela primeira vez logo depois que nosso quintal se tornou viável para que permanecêssemos nele por mais de alguns minutos. Tínhamos então uma varanda! Passávamos um sábado fazendo alguma atividade colhida do Art Attack da Disney com a Giovanna. A febre inexplicável e constante do Pedrinho era o que distanciava a perfeição daquele momento.

Incontáveis foram as vezes que utilizamos nosso quintal depois disso. Às vezes com alguns familiares, às vezes com alguns amigos, às vezes todos juntos. Aniversários, feriados, comemorações, despedidas ou mesmo sem motivo aparente.

Entretanto ao mencionar novamente a frase, soei um tanto gananciosa. Por duas vezes no ano que se passou afirmei que nunca fomos tão felizes como temos sido ultimamente. Indubitávelmente 2011 foi difícil! Começamos o ano cansados, incontáveis compromissos tomavam nosso escasso tempo. O que nos ocupava? Praticar esportes, tocar instrumentos, passear e brincar com os filhos, estudar, praticar trabalhos voluntários, pesquisar nossa genealogia, participar ativamente na Igreja, atualizar perfis de redes sociais (risos) ... haja tempo. Eu sei, é muita coisa e ainda tem mais!

A falta de tempo porém não foi o problema do nosso ano. Incompreensão, intolerância, julgamento sem conhecimento foram as causas de nossos raros momentos de desânimo. Contudo, o que me fez ser mais feliz (também), foi que nunca sentimos raiva, mas tristeza.

O que nos fez tão feliz? A paz que sentimos apesar de tudo. O companheirismo, amor e união de um feliz casamento. A harmonia que brota da ótima convivência familiar. O apoio e o carinho que recebemos incondicionalmente dos amigos. A fortaleza proveniente do amor dos familiares.

Pois bem, os canarinhos voltaram. Impossível saber por quantos dias irão permanecer. O canto do papai canarinho continuará sendo um superfaturamento neste "negócio" anunciando um ano em que receberemos muito. De novo!

Arrivederci